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Tô toda boba, metida mesmo...afinal, não é todo dia que a gente está com um reizinho (Rainha!! Rainha!!) crescendo na barriga da gente!!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

"Mari, com todo o respeito que devo a você e ao seu marido, que por sinal é perceirão, você tá uma grávida muito gostosa!"

OK. A gente agradece e aceita o elogio ;)
ESTOCADINHA
Será??
Como mamãe de primeira viagem e absolutamente inexperiente nesses assuntos, tô de novo na dúvida: eu acho que senti uma estocadinha por fora da barriga. Será que outras pessoas já podem sentir meu neném mexer????

quinta-feira, 29 de abril de 2010

BLOGTERAPIA
Estou aflita.
Já chorei que só.
Simplesmente não consigo achar um apartamento com dois quartos para abrigar o pequeno Rei como ele merece.
:(

quarta-feira, 28 de abril de 2010

DICA DE MODA
"-Mari, você fica muito bem grávida!"

OK. Vou engravidar sempre agora :)
O SEGREDO
É fato. O leite fica esperando a gente se distrair para ferver.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ORGULHO NACIONAL
Alguém aí já reparou a minha comissão de frente? Tô com uma senhora peitaria! E a retaguarda? Alguém aí já me viu com tamanha exuberância?!
O INCÔMODO NOSSO DE CADA DIA...
Eu nem sabia o que era azia. Nunca tinha tido. Agora eu sei. E como sei.
Antes eu nunca tinha problemas intestinais. Agora meu intestino funciona quando quer.
Antes eu nem podia imaginar que a pele da gente pudesse ficar tão esticada a ponto de doer. Pois fica.
Houve um tempo em que eu acordava cedo, satisfeita e reconfortada. Agora, acordo atrasada, cansada e com sono.
Chocolate me enjoa.
Perfume me incomoda.
Sair à noite me cansa.
Subir escadas dá falta de ar.

E nunca antes estive tão feliz.

terça-feira, 20 de abril de 2010

REI OU RAINHA?
Se eu já sei o sexo do bebê é a terceira pergunta que eu mais escuto. Perde apenas para "você está enjoando?" e "de quanto tempo voce está?". A minha resposta acaba surpreendendo: se por "saber" as pessoas entendem "ver na ultrassonografia"; não, eu não sei. Mas eu sei que é menino. Ou melhor, acho fortemente que é menino.

Não se trata de torcida. Afinal, do fundo do meu coração, para mim tanto faz. Quero mesmo é que seja feliz e que nasça com muita saúde. Além disso, que mulher não se amarraria em ter uma menina para encher de lacinhos e frufrus?

O lance é que, bom, temos chances muito maiores de termos mesmo um menino.

A gente sempre usou o método Billings. E esse método permite escolher o sexo com bastante segurança. Não escolhemos, mas da maneira como as coisas aconteceram, tudo indica que fizemos um menino. Eu e o Marido já sonhamos com menino. A própria médica fez lá um cálculo maluco e deu...menino!

Então, até segunda ordem, tô com o rei na barriga e pronto!
BOM DIA!
"Bom dia, meu filho!! Como está você aí dentro nesta manhã? Nadando muito aí no líquido amniótico da mamãe? Aproveita, que daqui a pouco vai estar apertado para as suas piruetas..."

Foi mais ou menos isso que o Marido falou com a cabeça colada à microbarriga hoje cedo. Figuraça.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PREPARANDO O TERRENO
A manhã de sábado foi de aula para o casal FM. Aula de amamentação e cuidados com o bebê. Ixpetáculo de aula, com direito a vídeos lindos e emocionantes, bonecos, um útero de pano e algumas lágrimas escondidas da professora. Foi ótimo!!

Amamentar foi fácil. Ordenhar (como assim, Bial?! Virarei uma vaca leiteira!) eu achei mais complicado. Dar banho e segurar a cabecinha molenga ao mesmo tempo eu achei mega difícil, tomara que eu não afogue o Rei. Cuidar do umbigo, definitivamente, não é minha vocação.

Papai se atrapalhou, mas encarou corajosamente todas as tarefas. Orgulho do Momô.

Acho que no fim, nos saímos bem.
EFEITO SANFONA
Minha microbarriga não consegue se resolver a respeito do próprio tamanho: tem dias em que ela está enorme (para seus micropadrões, naturalmente). Outros, como hoje, ela praticamente desaparece.

Vai entender.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O DILÚVIO
(esse blog tá com as histórias todas fora de ordem...)

Segunda-feira, 16h:
O Marido me ligou, avisando que não viria mais ao Centro como planejado, porque estava chovendo muito, e sugeriu que eu tentasse sair mais cedo do trabalho para evitar alagamentos no meu trajeto pra casa.

Minha sala não tem janela, então eu fico totalmente por fora das variações climatico-temporais. Por isso, eu imaginei que "chovendo muito" fosse só isso mesmo. e não "caindo um dilúvio que vai alagar toda a cidade por mais de 2 dias".

Segunda-feira, 20h:
Saí do trabalho. Antes, liguei para o Marido, e ele me disse que á tinha parado de chover, e que estava tudo tranquilo.

O ponto, que deveria estar vazio àquela hora, estava lotado de pessoas. E a rua, que deveria estar lotada de carros àquela hora, estava vazia. Definitivamente, algo estava esquisito. Parei, esperei, observei e notei que nenhum veículo passava por aquela rua. Excessão para os taxis, todos cheios. Eu que não vou ficar aqui para ver qual é. Vou pro metrô.

No meio do caminho, começa um pancadão. Mas pancadão, PANCADÃO mesmo. São Pedro abandonou o regador e estava jogando água aos baldes aqui pra baixo. E lá fomos microbarriga e eu, tentando nos molharmos menos (o guarda-chuva tinha apenas efeito moral), desviando das poças mais profundas. Pelas rasas eu passava, já que chão sem poça não existia.

Segunda-feira, 20:30:
O metrô estava caótico. A estação estava lagada, lotada, quente, úmida, fedida. O trem passou lotado, úmido, quente, fedido. Só alagado que realmente ele não tava. Entramos microbarriga, eu, guarda-chuva molhado, bolsa molhada, casaco molhado e um estranho bom humor. Viva os hormônios gestacionais!!

Segunda-feira, 20:35:
O celular começa a tocar frenético. Com uma mão eu me segurava no metrô, com a segunda eu equilibrava guarda-chuva e casaco, a terceira pegou a bolsa enquanto a quarta vasculhava e, com a ajuda da quinta mão, peguei o celular e fechei a bolsa. Viva a multifuncionalidade!

Era Mamis: Onde você está, mnha filha?
-No metrô.
-Ih...
-Eu não tive escolha, mãe. Não tava passando ônibus.
-Eu acabei de chegar em casa, acho que a São clemente vai encher.
-Bom, paciência. Agora já era.
-Filha, não coloca o pé na água, hein? É muito perigoso, ainda mais no seu estado...
-...

Segunda-feira, 21h:
Saí do metrô em Botafogo, muita gente, muita chuva caindo, mas nada alagado. Entrei no ônibus do metrô, sentei no banco preferencial (estar grávida tem suas vantagens). Fui olhada de rabo de olho por duas velhinhas, que não entenderam que tem um neném dentro da minha microbarriga. Celular frenético:

-Oi mamãezinha!
-Onde você tá, minha filha??
-Já entrei no ônibus do metrô. Agora, mesmo que demore, eu chego em casa, pode deixar.
-Você comeu? Tem que alimentar meu netinho...
-Não, mãe. Saí direto do trabalho. Mas eu tenho uns biscoitinhos aqui. Pode deixar que seu netinho não vai passar fome!!
(falei essa última frase mais alto, e passando a mão carinhosamente na microbarriga, pras velhinhas escutarem)

Segunda-feira, 21:30:
Celular tocou:
-Oi Marido!
-Oi Mô, onde você está??
-No ônibus do metrô, em Botafogo.
-Ih...tá tudo alagado!
-Notei. Vou demorar a chegar em casa. Tô com fome.
-Comeu os biscoitinhos?
-Comi. Mas ainda estou com fome.
-Bom, paciência...

Segunda-feira, 22h
No ônibus, em Botafogo.

Segunda-feira, 22:30
No ônibus, em Botafogo.
Minha tia ligou.
Minha mãe ligou de novo.
Marido ligou.

Segunda-feira, 23h:
No ônibus, chegando no Humaitá.

Segunda-feira, 23:30:
No ônibus, na Jardim Botânico.

Segunda-feira, 23:50:
O que é aquilo?? Tem um cara surfando na Jardim Botânico?!?

Terça-feira, 0h:
No ônibus. O motorista desistiu da Jardim Botânico e pegou a Lagoa.
arido ligou e disse que viu na TV que a Lagoa tava enchendo. Bom...

Terça-feira, 0:20:
O motorista entrou na minha rua!!! Moço, me deixa na esquina! Ufa, não tá alagado!
TÔ zonza, trêmula...
Cheguei em casa. Momô, me dá um copo de leite?
Banho quente!
Comecei a tremer. Amor, me abraça! Que bom o carinho do Marido. Como eu estou tremendo!! Comidinha quente e...cama!

Acordei às 6:30, com a cidade imersa (literalmente?) no caos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A GREVE
Acordei atrasada. Até aí, nenhuma novidade, pois desde que engravidei acordar cedo é missão impossível. Não sei o que acontece. Meu corpo se recusa a sair da cama.

Acordei atrasada, saí em cima da hora. Lá fomos nós, microbarriga e eu, correndo pelas ruas da cidade maravilhosa. Cheguei no ponto e fiquei feliz: as pessoas ainda estavam lá, prova de que ônibus ainda não tinha passado. Parei e esperei.

E esperei.
E esperei.
E esperei.

Meu Deus! Aquele velho vai mesmo cuspir no rio??

Nada de ônibus, mal estar...eu não devia ter corrido. Acho que vou ligar pro Marido.

Ai que nojo! O velho cuspiu no rio de novo! Pobre riacho...imagina se acerta bem o cucuruto de um peixe?!?

Minha pressão caiu. Ai que saco! Tô zonza. Vou ligar pro Marido. Bom, vou esperar um pouco mais...

Esse velho deve ter algum problema. Não cabe tanto escarro assim dentro de um ser humano. Alguém avisa a ele que eu estou grávida!! Vou enjoar...

Melhor me recostar na mureta. Ai que saco! A mureta tá suja, sujei minha roupa...ah não outro cuspe, meu senhor! Isso já é abuso. Tá com raiva do rio? Chega logo ônibus...

Vou rezar pra passar mais rápido o tempo. Xi...esqueci o terço na outra bolsa. Vou contar com os dedos mesmo. Se esse velho cuspir de novo, esgano ele.

Ufa! Chegou.
MEU PÉ SUMIU
Senhoras e senhores...
É com glorioso orgulho que anuncio que meus pés sumiram! Isso mesmo. Estando eu de pé, em posição ereta, se eu olhar para baixo vejo...minha barriga!! Nem mesmo a pontinha do pé eu vejo mais.

Sou uma grávida orgulhosa!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

PRIMEIRAS EMOÇÕES
Bom, voltamos para casa com a cabeça fervilhando de idéias, muitas coisas para providenciar e ainda sem acreditar muito no que dizia o tal teste de farmácia. Começam as sagas "contar para a família", "mudar de apartamento", "iniciar o pré-natal" e, a mais difícil de todas, "nos-acostumarmos-com-a-idéia-de-que-seremos-pais"

Contar para a família: Fala pra mim se a idéia não era ótima: resolvemos comprar canequinhas daquelas "super vovô", "super vovó" e "super tio(a)", e daríamos para todos eles como se fosse apenas lembrança das nossas férias. Eu já estava rindo sozinha imaginando as caras de surpresa ao abrirem os pacotes.

Pois vasculhamos o Arraial inteirinho e necas das canecas. Tudo bem, no aeroporto deve ter...não tinha. No aeroporto do Rio sempre tem...não tinha. A idéia é boa, mas não achamos as canecas. Fica pro próximo filho.

Contamos assim a seco mesmo. E nem demos lembrança nenhuma da viagem para ninguém.
Minha mãe começou a dar pulinhos e a bater palmas no meio da sala, pegou o telefone e saiu ligando freneticamente para todo mundo para contar a novidade. Meu pai ficou catatônico, e depois de meia hora perguntou pro Marido (o meu, não o dele!!) se ele ia ser avô. Diante da afirmativa, foi abrir uma garrafa de alguma coisa para brindar.

Minha sogra não pulou, em bateu palmas, mas nos abraçou o abraço mais longo da história e assim permaneceu. Meu sogro eu não sei, porque ele estava pescando e foi a minha sogra quem contou para ele a novidade no outro dia.

Ponto pro rei: taí uma criança que foi muito bem recebida. Meu filho é muito aado por todo mundo :)

Mudar de apartamento: HAHA! Se você achar um apartamento legal, dois quartos, bem localizado e num preço que a gente possa pagar me avisa? O casal FM continua batendo perna atrás dele...

Iniciar o pré-natal: Meu ginecologista foi imediatamente vetado para a função: ele de cara me recomendou uma cesariana. Comecei a procurar na internet médicos a favor do parto normal e descobri todo um universo desconhecido de grupos organizados, doulas (a doula merece um capítulo a parte), discussões e um tal de parto humanizado.

Parto humanizado? Sem intervenção, sem o maldito corte do períneo? Sem soro-com-sei-lá-o-que para acelerar as contrações? Sem o ainda mais maldito fórceps? Podendo entrar na banheira, sair da banheira, comer uma maçã ou morder um pedaço de pano se eu quiser? Pronto: quero um médico que faça parto humanizado!

Achei isso fácil. Marquei a consulta com um mega-master-super-famoso-bam-bam-bam do parto humanizado. Marquei, fui, AMEI...e nunca mais voltei depois que ele deu os preços dele. Quando eu for arquimilionária juro que terei um filho com ele. Por enquanto, não dá.

Mas aí a doula (calma, gente! Já disse que falarei da doula mais tarde!) me indicou uma outra. Defensora do parto humanizado, ótimas referências e menos (bem menos) cara. Ainda bem!! Amamos a médica! Ela é ótima! Tudo de bom! Perfeita!

Ponto pro rei: apesar dos meus problemas de saúde, ele está perfeito, tudo normal em todos os exames e é muito ativo.

Nos-acostumarmos-com-a-idéia-de-que-seremos-pais: tamos tentando, minha gente!! Juro que estamos...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

BEBÊ A BORDO!!!
Tudo começou bem nas nossas férias, lá em Arraial d'Ajuda. Tá bem, na verdade, tudo começou um pouco antes, no início de janeiro lá em casa mesmo, mas essa parte é íntima do casal e eu não vou contar.

Voltando para Arraial. Eu estava estressada. Muito estressada. Trabalho bombando, muitas preocupações na cabeça e...menstruação atrasada. Só pra constar, a gente sabia direitinho o que tinha feito e a chance real de isso virar neném. Mas como tinha sido só a primeira tentativa e os médicos sempre me disseram que eu teria dificuldade para engravidar, estávamos tranquilos.

Na verdade, eu estava achando que o atraso era motivado pelo stress e pela possibilidade, ainda que remota, de eu estar grávida. E que logo que eu colocasse meus pés no Araial, tomasse umas cervejas e dormisse na rede, a menstruação desceria no ato.

Eu achava, mas ela não desceu. Nem naquele dia, nem no outro, nem no outro. Comecei a sentir repulsa por cerveja (como assim?!? Logo eu, cervejeira de primeira?? Devo estar doente). E fui ficando irritada. Muito irritada. TPM turbinada. E os seios? Doloridos...

Pensei logo que eram os sinais de menstruação chegando. Haha! Tola, eu.

E foi assim que, no último dia do mês de janeiro, um domingo, nós compramos um teste desses de farmácia. E na manhã do primeiro dia do mês de fevereiro, eu vi o resultado que faria uma revolução na minha vida. Dois pauzinhos muito nítidos!

Choramos, nos abraçamos, rezamos...foi um dia inesquecível.
E EIS QUE NASCE UM NOVO BLOG...
Pois é. Só mesmo um evento grande, mas grande mesmo para me fazer ter ânim para voltar ao mundo blogueiro.

E, convenhamos, estar grávida do primeiro filho é um evento assim tão grande.

Pronto. Tá criado o blog. Virão em breve as notícias.