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Tô toda boba, metida mesmo...afinal, não é todo dia que a gente está com um reizinho (Rainha!! Rainha!!) crescendo na barriga da gente!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Quando não temos escolha, só nos resta recomeçar!!

Começo, meio e fim
Roupa Nova

A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa entender que um amor de verdade
É feito canção, qualquer coisa assim,
Que tem seu começo, seu meio e seu fim

A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa aprender a começar de novo.
É como tocar o mesmo violão
E nele compor uma nova canção

Que fale de amor
Que faça chorar
Que toque mais forte
Esse meu coração

Ah! Coração!
Se apronta pra recomeçar.
Ah! Coração!
Esquece esse medo de amar de novo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sem mentira...tá doendo.
Como que faz pra simplesmente fazer parar?

O conselho mais sábio que ouvi foi o de deixar acontecer. Mas como, se a vontade é gritar? Como, se a vontade é fazer acontecer?

Cadê a resposta? Cadê a saída? Cadê a minha vida? Quem tirou ela de mim?
O que é o amor?
Amor é escolha. Amor é mérito de quem ama, não de quem é amado.
Amor é liberdade. Amar é voar, mas ter sempre para onde voltar.

Amor é generosidade. Amar é deixar ser feliz, é abrir mão. Amar é abdicar do que se quer em prol do que o outro quer.

Amar é ter todos os motivos do mundo para desistir...e ainda assim, continuar amando.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Necessidade profunda de falar, cnsciência de que é necessário preservar. Quem disse que ter blog fantasma não é bom? Lá vou eu, escrever minhas lamúrias para meus 3 leitores fiéis.

Não. Não estou feliz, mas estou segura das minhas decisões.
Não. Não quero que acabe, mas quero que melhore. Só me serve se melhorar.

Neste momento, a palavra é recomeço. De um jeito ou de outro, em dupla ou em carreira solo, irei recomeçar. Redescobrir, Renamorar. Reinventar.

Que Deus me ajude. Que o ES me guie e que eu consiga seguir fazendo a Sua vontade; e não a minha.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Meu Mundo e Nada Mais

Guilherme Arantes

Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...
Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...
Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...
Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

GENEROSA
Não é a coisa mais linda do mundo ver a filha oferecendo o meu peito para uma bebezinha bem menor que ela, que chorava desconsoladamente? Orgulho da minha generosa filha!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

POSTAGEM COLETIVA - CRIAÇÃO COM APEGO
Hoje Isabel chorou para ficar na creche. Muitas mães tentariam deixar a criança o mais rápido possível com as cuidadoras, para "diminuir o sofrimento". Eu fiz o oposto: entrei, fui até o parquinho, brinquei com ela o quanto pude. Ouvi o choro, fiquei triste também. Abracei. Expliquei que a mamãe também não gosta de se separar, mas precisa trabalhar. Mais tarde eu volto. Depois de uns bons 40 minutos, ela finalmente concordou, saiu do meu colo e foi brincar com as outras crianças. Só então eu fui embora.

Dentre outros motivos, mudei de creche para ter o direito a essa despedida prolongada; a circular com ela pelo espaço onde ela passará grande parte do seu dia. Não tem problema ela chorar: o choro é a expressão do desagrado, e ela tem todo o direito de reclamar porque a mãe dela vai se afastar. Eu entendo e respeito esse sofrimento. Ela é pequena, mas é tão pessoa como eu ou você. E ninguém discute o meu, ou o seu direito a se sentir mal quando uma situação desconfortável se aproxima.

Quando Isabel era apenas um bebê, eu tentei seguir as orientações de deixar no berço chorando, não pegar muito no colo "para não acostumar". Minha mãe sempre me alertava dos terríveis riscos de se dormir com o bebê na cama, eu poderia derrubá-la ou esmagá-la durante o sono. Juro que tentei. Mas isso era agressivo demais para mim. Como simplesmente ignorar o sofrimento do meu bebê tão amado? Não consegui. Levei Isabel pra nossa cama, e é lá que ela dorme até hoje grande parte da noite. Por favor, não contem isso para a minha mãe!!

Isabel tem um ano e 8 meses, e até hoje ou é carregada no colo/sling ou vai andando com a gente. Carrinho não faz parte da nossa realidade. Isabel também mama sempre que me pede, te colo sempre que me pede, tem atenção sempre que me pede.

Mimada? Não acho. Ao contrário, ela é uma menina bastante independente, que passa bons momentos brincando sozinha no quarto dela, ou com outras crianças na pracinha. Mas ela sabe que, sempre que precisar ou quiser, eu estarei disponível. Mal alimentada? Também não. Isabel come de tudo, é muito gulosinha e apenas raramente (normalmente quando está doentinha) troca uma refeição pelo peito. Mas ela sabe que, sempre que quiser ou precisar, meus peitos estarão às ordens.

Quanto ao sono, é cada vez mais tarde o horário em que ela pede para ir para a nossa cama.

Acredito que, no momento oportuno, quando ela se sentir pronta para isso, ela vai querer andar com os próprios pés, dormir no próprio quarto a noite toda e vai perceber que já não precisa mamar para se sentir segura. No tempo dela; quando ela estiver pronta.

Críticos há muitos: não falta quem diga que "ela não precisa mais mamar", que "ela vai ficar mimada", que "eu estou perdendo a minha liberdade". Mas gente, quando optei por ser mãe, eu não estava justamente optando por fazer  melhor pelos meus filhos? E o melhor não é dar amor? Amor, por acaso é algo que, em doses maiores, causa algum mal a quem o recebe?

Não acredito que seja. Assim como não acredito que dar o que a criança precisa seja mimar.

Ah, tem a tal da questão dos limites. Mas acho que quando ela abre mão da companhia da mãe (mesmo depois de 40 minutos de choro) para que eu vá trabalhar, ela está aprendendo que não pode ter tudo. Acho que quando ela divide meus carinhos com o pai (nossa tecnica para lidar com o ciúme dela é incluí-la no carinho), está aprendendo a dividir. Por que o limite tem que ser negar, pura e simplesmente, aquilo que a criança pede? Isso, para mim, é tortura e autoritarismo.


Descobri apenas essa semana que essa minha maneira "diferente" de ser mãe tinha nome e tantas adeptas. Que bom! Tomara que mais gente perceba que criar filhos é muito simples, é instintivo. E se o meu, o seu intinto é dar muito colo, dormir agarradinho e amamentar por horas, para quê negar? Para quê regular? Simbora ser feliz?

terça-feira, 22 de maio de 2012

A CABEÇA QUE EU TENHO HOJE
Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, não teria comprado carrinho para a minha filha. Não somente por achar mais prático o sling, como por entender que criança precisa mesmo é ficar no colo da mãe, e não lá longe no carrinho. Sim. Para um bebê, a distância que ele fica da mãe que o empurra é enorme.

Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, não teria comprado aquela cadeira de alimentação master plus turbinada. Não somente por achar que ela hoje é um trambolho que ocupa muito espaço e é muito difícil de limpar, como por entender que criança precisa mesmo é de um lugar tranquilo onde ela possa aprender a comer, se sujar sem traumas. Um canto do chão forrado com plástico já basta.

Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, não teria comprado berço para ela. Não somente por achar antiprático levantar à noite para ir até o berço amamentar, como por entender que criança precisa muito do calor da mãe durante a noite. E mais tarde, precisa dormir num local que lhe permita autonomia para entrar e sair. Além de as grades do berço me darem, hoje, certa aflição semelhante à que me bate quando vejo pássaros em gaiolas.

Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, não teria colocado tapete no quartinho da miúda. Não somente porque é um saco limpar aquilo, como por entender que quarto de criança precisa mesmo é ter espaço para a criança brincar.

Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, não teria colocado mamadeiras, chuquinhas e afins na lista do chá de bebê. Tá tudo lá, embalado e sem uso, juntando poeira.

Mas mesmo que eu pudesse voltar no tempo, e me dissesse essas coisas todas, eu não acreditaria. A Mari grávida queria que a filha tivesse quarto de princesa, a cadeira mais cara e o carrinho mais cheio de opções. A Mari mãe descobriu que criança precisa mesmo é das coisas simples: do colo da mãe, de um pedaço de pano, correr descalça pela grama e mamar no peito.

Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, teria economizado bons tostões, e simplificado muito a vida minha e dela.

Ah, se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CRECHE
Depois de muitos, inúmeros aborrecimentos, finalmente tomei uma atitude e troquei a pequena de creche. A adaptação começa na próxima terça, depois do feriado.

Sorrisos aliviados

quarta-feira, 11 de abril de 2012

MITOS DO PARTO EM CASA - por Ana Cristina Duarte

Mitos do Parto em Casa I: a parteira chega a cavalo ou de bicicleta, e a tiracolo uma bolsa com 3 panos lavados e um livro de rezas.
Verdade: o material que vai no carro do profissional inclui oxigênio, máscara, ambu, material de sutura, anestésico local, instrumentos esterilizados, drogas para contenção hemorragia, luvas estéreis e outros 20 itens.

Mitos do Parto em Casa II: a parteira é uma senhora boa e rezadeira de 70 anos, que aprendeu o ofício com sua mãe.
Verdade: o profissional que atende parto domiciliar é médico, ou enfermeira obstetra, ou obstetriz, formados em cursos superiores e com experiência em atendimento de partos normais, com e sem complicações.

Mitos do Parto em Casa III: A idéia é nascer em casa custe o que custar, então se complicar, complicou, paciência.
Verdade: o parto começa em casa, mas acaba onde tiver que acabar. Se houver algum sinal de que talvez o parto possa vir a complicar, já é feita a remoção para o hospital.

Mitos do Parto em Casa IV: nos países da Europa onde existe o parto em casa, há uma ambulância na porta de cada mulher que está em trabalho de parto.
Verdade: PUTZ!!! Essa é a maior de todas as mentironas do século XXI! Não existe ambulância na porta em nenhum lugar do mundo!

Mitos do Parto em Casa V: Qualquer mulher pode conseguir um parto em casa.
Verdade: Mulheres que desenvolveram complicações não poderão ter um parto em casa, porque os riscos são aumentados.

Mitos do Parto em Casa VI: Se o bebê precisar de alguma coisa, ele vai morrer.
Verdade: Todo o material que tem para ajudar um bebê num hospital também está presente no parto em casa. Só não será possível fazer assistência a longo prazo pela falta de equipamento adequado.

Mitos do Parto em Casa VII: Se a mulher "rasgar" ficará aberta para sempre, amém.
Verdade: O profissional tem todo o material para reparação de lacerações, do anestésico aos fios especiais de alta absorção.

Mitos do Parto em Casa VIII: Um parto de baixo risco vira de alto risco de uma hora para outra
Verdade: Menos de 1% das complicações acontecem de uma hora para outra. A maioria são longas evoluções de horas e horas, até se configurar uma mudança de faixa de risco.

Mitos do Parto em Casa IX: depois do parto fica a sujeira para a família limpar
Verdade: Faz parte do atendimento do parto a limpeza completa de todo o ambiente onde o bebê nascer, a retirada dos vestígios de sangue, e a arrumação.

Mitos do Parto em Casa X: O parto em casa está proibido ou os médicos estão proibidos de atender parto em casa.
Verdade: Nâo existe qualquer proibição. O Conselho de medicina de SP publicou uma matéria de jornal interno dizendo que não aconselha. Isso não é proibição. O conselho tem todas as ferramentas legais para proibir, mas não o fez.

Mitos do Parto em Casa XI: Há grande risco de contaminação, pois não é possível esterilizar a casa.
Verdade: primeiro que o hospital não é esterilizado, pelo contrário, está cheio de bactérias resistentes. Segundo, que o parto normal não ocorre em local estéril em qualquer lugar do planeta.

Mitos do Parto em Casa XII: O bebê tem que ficar em observação depois que nasce, por isso precisa de enfermeiros no hosiptal.
Verdade: O bebê fica em observação pela equipe após o nascimento e tal qual no hospital ficará em alojamento conjunto com a mãe, recebendo as visitas diárias até a "alta".

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ACHO ESQUISITO
Não consigo achar o ambiente das maternidades adequado para receber bebês humanos. Acho frio demais, iluminado demais. Acho que os bebês ficam tempo demais longe das mamães deles...

Fico muito aflita.

quinta-feira, 29 de março de 2012

RECEBI ESTE POR E-MAIL, NÃO SE A AUTORIA...
OS DEZ MANDAMENTOS DA MATERNIDADE:

1 - RENUNCIARÁS A UMA CASA LIMPA;
2 - POSSIVELMENTE, NUNCA MAIS TERÁ UMA CONVERSA SEM SER INTERROMPIDA;
3 - APRENDERÁS A FAZER COMPRAS AS PRESSAS;
4 - NÃO COBIÇARÁS A VIDA SOCIAL DA PRÓXIMA;
5 - AGORA DEVERÁS REALMENTE HONRAR TUA MÃE;
6 - NÃO TERÁS TODAS AS RESPOSTAS;
7 - NÃO MAIS PRECISARÁS DE UM RELÓGIO COM ALARME;
8 - DEVERÁS FAZER CINCO TENTATIVAS FRUSTRADAS ATÉ CONSEGUIR SAIR DE CASA;
9 - PERGUNTARÁS A TI MESMA O QUE FAZIAS COM TEU TEMPO;
10 - SABERÁS QUE TUDO ISSO VALE A PENA.

sexta-feira, 16 de março de 2012


DICA DE LEITURA
Já fazia um bom tempo que eu queria ler esse livro. Mas só agora, graças a uma alma bondosa do sempre presente Ishtar, eu consegui um exemplar. Gente, esse livro é, de longe, o melhor que eu já li (estou lendo, na verdade) sobre o tema maternidade.

A autora, uma terapeuta, conta de maneira muito esclarecedora o que se passa conosco quando ingressamos nessa maravilhosa aventura que é a maternidade. Impressionante como eu estou me vendo nos casos descritos...e como eu percebo que muitas das sensações que eu achava que eram só minhas não são.

Ela fala de instintos, de parto, de amamentação, de medos, de sexo, de marido...e de como as coisas seriam mais fáceis se nós ouvíssemos mais nosso "eu" interior e menos os conselhos bem intencionados de terceiros.

Fica a dica para quem quer ter filhos, para quem já está grávida e para quem tem filhos pequenos. Como eu queria ter lido esse livro antes!!!

A Maternidade e o encontro com a própria sombra
Laura Gutman

quarta-feira, 14 de março de 2012

Chorei
Não procurei entender
Todos viram, fingiram
Pena de mim não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Um homem de moral
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima
Chorei
Não procurei entender
Todos viram, fingiram
Pena de mim não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Um homem de moral
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima

sexta-feira, 9 de março de 2012

NO DIA INTERNACIONAL DA HIPOCRIS...DIGO, DA MULHER
Ele estava de terno, pasta na mão. Tudo indicava que voltava do trabalho. Mas não é que ele entrou no vagão das mulheres do metrô aos berros?

"Pessoal!! Estou aqui invadindo o espaço de vocês para desejar um FELIZ DIA DA MULHER!! Vocês são lindas, são maravilhosas, são fundamentais..."

E por aí foi até descer duas estações depois. Sempre gritando, e dando aqueles sinais que um bom bebum sempre reconhece em outro.

Quando desci na minha estação, com rosinha que o próprio metrô me deu na mão, chocolatinho que ganhei no almoço (e não comi por causa da Quaresma), lá estava de novo o sujeito - agora acompanhado de outro cidadão que fingia oferecer um vaso de girassóis (?!) para todas as mulheres que passavam. Novos berros, novos parabéns.

"Não reparem! Bebi um pouquinho! Vou levar p@##@da da minha mulher quando chegar em casa! Mas o que importa é que hoje é o dia internacional da mulher!!!"

OK. Confesso que isso fez minha volta pra casa mais animada.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Teste da Violência Obstétrica - Dia Internacional da Mulher - Blogagem Coletiva

Fala-se tanto em violência contra a mulher dentro de casa, nos ambientes de trabalho, nas ruas...mas fala-se pouco (ou será que aceita-se mais?) a violência num dos momentos mais lindos e nobres da vida de toda mulher: o momento em que ela coloca um filho no mundo.

Acho que o pouco cuidado ao que eu considero o auge da feminilidade humana mostra o quanto não respeitamos o feminino em nossa sociedade. Cabe a nós refletir sobre isso e, juntas, mudarmos a maneira de pensar da nossa sociedade. O respeito ao parto, acredito, virá como consequencia.

Diagnosticar claramente o problema, expor a ferida, é o primeiro passo para tentar modificar esta situação. Infelizmente, muitas mulheres sequer se dão conta de que foram desrespeitadas. Muitas de nós são levadas a acreditar que o médico "faz" o parto; que sem a "orientação" destes profissionais, correríamos sérios riscos...e aí, nos submetemos a episiotomias, enemas, toques desnecessários...sem percebermos que isso tira de nós a nossa dignidade e, com ela, a nossa força.

Por isso mesmo, mulherada, vambora responder o questionário que as meninas Mamíferas desenvolveram, vambora botar a boca no trombone para que nossas filhas e netas tenham garantidos os direitos que a nós vem sendo vergonhosamente negado: o de parir com dignidade.

Eu não posso reclamar do meu parto: pari no meu lar, cercada de amor e de respeito. Infelizmente, a hemorragia do dia seguinte me levou para o hospital, onde sofri assédio em suas mais variadas formas. Tenho aqui no peito uma mágoa grande, que acho que nunca vai embora, causada pelas barbaridades que eu escutei (e fui submetida) nos dois hospitais em que estive naquele dia. A mágoa é tão grande que eu nunca contei direito o que se passou para absolutamente ninguém, e nem sei se contarei um dia. Não quero que ninguém passe pelo que eu passei.

segunda-feira, 5 de março de 2012

MOMENTO MULHERZINHA
Estou tentando domar a juba desde uma semana antes do carnaval. Hoje, finalmente, posso dizer que consegui. Gente, esse tal desse óleo de argan faz milagres!!!!

quinta-feira, 1 de março de 2012

"-Mari, você é o macho alfa desta matilha."
OK. Vou considerar isso um elogio...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

TIRA LOGO ESSE PEITO DELA, MARI!!
Não tiro.

Não tiro porque o leite é um alimento riquíssimo, completíssimo e que só complementa a alimentação da minha pequena.

Não tiro porque amamentar é mais do que alimentar: é dar amor líquido para nossos filhotes. É dar a eles a chance de sorver, gole por gole, a seiva da vida.

Não tiro porque o peito consola na dor, acolhe no medo, acalenta no sono, encoraja e prepara para a vida.

Não tiro porque nada no mundo é mais prazeroso do que a troca de olhares, o carinho, a perfeita intimidade que acontece durante as mamadas.

Não tiro porque mamar é exercício. Mamar prepara as mandíbulas, exercita a face. E mamar ensina desde sempre que é preciso batalhar pelo próprio alimento. Ou você acha que mamar não dá trabalho, não cansa??

Dependente? Dependente fica quem tem seu apoio roubado antes da hora.
Mimada? Mimado é quem precisa de subterfúgios para ganhar seu quinhão de afeto.
Velha demais? E desde quando alguém é velho demais para receber afeto materno?

Não adianta falar. Não tiro e pronto.
Até quando? Até quando ela precisar.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

INICIANDO OS TRABALHOS: O PAPAI
Taí um assunto que acaba sempre ficando em segundo plano, não é mesmo? O tal do Pai. O marido sempre se autodefine como "coadjuvante de luxo". Sempre achei meio engraçado o título, mas nunca dei a devida importância.

Pois eu errei.

Desde ontem, por muitos caminhos diferentes, tenho sido levada a pensar sobre esse cara que dorme na minha cama, que até pouco tempo atendia pelo tídulo de "homem da minha vida" e que agora se autodefine "coadjuvante". É uma diferença e tanto, né não?

Pois é: ele foi destronado. Irremediavelmente destronado pela criaturinha de sorriso encantador e que, fina ironia, é a cara dele. Mas eu errei em não dar a ele o olhar que ele merece. Aliás, mais do que o olhar, não dei o carinho e nem a compreensão que ele merece.

OK. Ser mãe não é bolinho. Eu há muito não sei o que é dedicar mais do que 15min a mim mesma. E preciso de (muita) ajuda para dar conta da filha, da casa, da comida, da roupa, das contas, do trabalho...e lógico que cabe ao marido dividir esse rojão comigo.

Mas ser pai também não é bolinho.

Antes eu acordava, tomava banho, punha a mesa do café e vinha acordá-lo com um sorriso.
Agora eu o cutuco para que ele prepare o café enquanto eu amamento. E rapidinho, senão me atraso para sair.

Antes eu ficava pronta e saía pro trabalho deixando a louça lavada.

Agora ele lava a louça, e ainda tem que se revezar comigo para cuidar/alimentar a filha e, se eu me atraso, é reclamação na certa (como se a culpa fosse sóp dele pelo atraso...).

Antes, eu saía do trabalho, passava no supermercado, chegava em casa e preparava nosso jantar. Ele, normalmente, via um pouco de TV e lavava a louça. Depois tomávamos uma cervejinha, víamos o House e namorávamos.

Agora, saio correndo pego a filha na creche, chego em casa na função banho/jantar (dela)/dormir. Sobra pra ele preparar nosso jantar, lavar a louça e ainda me levar 3 copos d'água enquanto amamento. Ah sim! E ouvir 700 reclamações sobre como a casa está um caos, como eu estou cansada e como ele nunca me ajuda direito. Cerveja? Namoro? Isso pertence a uma encarnação passada.

Gente, na boa? Tadinho dele!

Não vou concluir com nenhuma solução. Também não vou dizer que "daqui pra frente faremos diferente", porque o fato é que o trabalho quintuplicou, a grana encurtou e o tempo parece correr muito mais que antes.

Mas vou concluir dizendo que o Fabio, embora destronado e reclassificado como coadjuvante continua sendo o homem que eu amo, que eu mais amei e que continuarei amando. E que é por isso que ele merece meu olhar de antes, mesmo que o tempo seja rapidinho, entre uma fralda e uma mamada.
EU VOLTEI...
Então...voltei!
Sabe o que é? Ando com a língua coçando pra falar sobre muitos e tantos temas, que resolvi voltar a ser blogueira de verdade. Daquele tipo que posta com frequencia e fica feliz com cada comment ;)

Não estou mais com a princesinha na barriga; e já vai longe a Achada ou Perdida?; mas essa Mari-mãe aqui, mesmo sem ter derrota gandaienta pra falar, ainda tem muito o que falar.

Portanto, preparem seus ouvidos virtuais, que aqui cheguei cheia de assunto!