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Tô toda boba, metida mesmo...afinal, não é todo dia que a gente está com um reizinho (Rainha!! Rainha!!) crescendo na barriga da gente!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

BIZARRICE
Depois de tantas histórias bizarras sobre partos que não foram felizes, chego a uma conclusão: ou as pessoas são muito sem noção, ou são sádicas mesmo. Covardia falar de bebê que nasceu morto, deformado, doente, entalado pra uma grávida, né não?

Mas resolvi contar essa história aqui. Primeiro, porque o drama estava todo na cabeça dos pais: a criança nasceu ótima e sem maiores transtornos. Segundo porque ao ouvir este relato, concluí que as pessoas chegam muito despreparadas ao parto. E aí, se assustam com o que não conhecem.

Quem me contou tudo foi o pai.

Este casal, grávidos do primeiro filho, não fizeram pré-natal ("pra quê? A Fulana sempre teve uma saúde de ferro. Além disso, não tínhamos plano e ficamos com medo de ser caro demais."). Chagando o dia do nascimento, logo nas primeiras contrações, correram apavorados para o hospital público mais próximo.

(pausa para a Mari Falar)Nem vou comentar o fato de não terem feito o pré-natal. Isso é abaixo de absurdo. Quanto ao momento de ir para o hospital, se eles tivessem minimamente se preparado, saberiam que foram cedo demais. Tem que esperar as contrações ficarem regulares, minha gente...(/pausa)

Lá chegando, o médico que os atendeu disse que o parto ainda demoraria (dããã), e sugeriu que eles voltassem para casa e retornassem ao hospital quando as contrações estivessem mais fortes e regulares (haha! Não falei??). O casal ficou revoltado, acreditando que estavam sendo destratados por serem pobres e ficaram no hospital, exigindo atendimento "emergencial". Tudo o que conseguiram foram duas cadeiras para sentar e esperar.

O tempo passando, as dores aumentando (normal e esperado né não??). E o casal acreditando que aquilo era porque o atendimento estava demorando. Queriam porque queriam ser atendidos logo, como se o tempo do parto dependesse do médico e não do neném.

Depois de algum tempo ("horas", segundo o pai), ambos já estavam aos prantos e berros, exigindo pronto atendimento. Alguém disse que ela ainda não estava com dilatação suficiente, e isso foi de novo interpretado como descaso ("não é só puxar o neném pra fora, meu Deus?" disse o pai para mim).

(pausa para a Mari falar)COMOASSIM?!? Puxar o neném eu nunca tinha ouvido. Sério, ouvir esse relato foi esquisitíssimo! (/pausa)

Desesperado e revoltado, o pai deixou a mulher também desesperada e também revoltada aos prantos sozinha no hospital e foi até a delegacia do outro lado da rua pedir socorro. A delegada, preocupada, mandou alguns policiais lá para tentar obrigar o hospital a atender aquela "pobre" mãe abandonada.

De volta ao hospital, o pai e 3 policiais, conseguiram fazer com que o casal fosse instalado em um quarto reservado. "Mas ainda assim, nada de resolverem fazer o parto, acredita??"

(pausa para a Mari falar)Imagina a cena: o hospital invadido por policiais e um pai histérico exigindo que uma parturiente histérica parisse antes da hora! Nego é muito doido...(/pausa)

Foi um sofrimento sem fim. Ela chorou, sofreu, doeu muito. O bebê também chorou muito antes de nascer (não me perguntem como eles sabem disso, nem como isso foi possível...Estou só contando a história). Quando os médicos resolveram fazer o parto, o bebê já havia desistido de viver. Foi por pouco: o bebê, tamanho foi o desespero, havia enrolado o cordão umbilical em torno do próprio pescoço, e estava prestes a se enforcar, suicidando-se antes mesmo de nascer.

(pausa para a Mari falar)Esse povo nunca ouviu falar em circular de cordão não???(/pausa)

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